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Pesquisa explora a diversidade evolutiva da flora em condições extremas

Pesquisa explora a diversidade evolutiva da flora em condições extremas

Os biomas rupestres são conhecidos pela sua flora de características marcantes: árvores com folhas pequenas, espessas e quebradiças. Essas são adaptações que dificultam a perda de nutrientes e água, assim auxiliando as plantas a viverem em um ambiente onde tais elementos são escassos. Essas áreas ainda contam com um alto grau de endemismo e são essenciais para a manutenção de múltiplos rios e nascentes.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), há uma probabilidade de 66% de a média anual de aquecimento ultrapassar o limite de 1,5°C nos próximos cinco anos. O aumento da temperatura mundial pode ocasionar graves consequências para a fauna e a flora mundial em larga escala. Dentro desse preocupante cenário, o pesquisador destaca a necessidade de estudos sobre tais impactos negativos sobre essas vegetações a fim de se traçar estratégias de conservação e restauração.

Além disso, o baixo número de pesquisas que exploram a biodiversidade de ecossistemas rupestres também desperta preocupação no especialista. “A quantidade de estudos nessas regiões é comparativamente menor do que comparada à florestas. No entanto, as vegetações rupestres são cruciais, comparáveis em importância com as florestas. Sua diversidade extraordinária de plantas desempenha funções essenciais nos ecossistemas, como a preservação de rios”, explica Massante.

Os resultados do estudo foram publicados no artigo Parecendo semelhantes, mas todos diferentes: assinatura filogenética de afloramentos rochosos brasileiros e a influência da variabilidade de temperatura em sua estrutura filogenética, na revista Revista de Ecologia.

Mais informações: email [email protected]com Jhonny Capichoni Massante

Fonte: Jornal da USP

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